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POLÍTICA
PSB diz que só discute sucessor após enterro

Data da notícia: 15/08/2014
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(Da Redação) Em luto pela morte de Eduardo Campos e de outras seis pessoas da campanha eleitoral, a cúpula do PSB decidiu adiar para depois do sepultamento do ex-governador de Pernambuco as discussões oficiais sobre quem irá substituí-lo na disputa pela Presidência da República. Mas dirigentes do partido já começaram a discutir informalmente nomes e cenários para a corrida presidencial, avaliando principalmente a eventual indicação da ex-senadora Marina Silva para a vaga.
Integrante da Executiva Nacional do PSB, o deputado federal Júlio Delgado (MG), afirmou nesta quinta-feira (14) que a sigla optou por postergar o debate interno em respeito à memória dos sete mortos. Pela lei, o PSB tem dez dias para registrar nova candidatura. Candidata a vice na chapa de Campos, Marina Silva poderá vir a encabeçar a coligação ?Unidos pelo Brasil?.

[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/20140815-131.jpg[/IMG] Dirigentes do partido se reuniram nesta quinta, em São Paulo, para acompanhar o trabalho de reconhecimento dos restos mortais das vítimas do acidente que vitimou, além de Campos, quatro assessores da campanha e dois pilotos. Pela manhã, segundo relatou Delgado, dirigentes hospedados em um mesmo hotel em São Paulo tiveram uma ?conversa de consternação? sobre o acidente que tirou a vida de Campos.

MARINA- Internamente, o nome de Marina Silva é o que agrada à maioria dos dirigentes. Mas a ex-ministra do Meio Ambiente ainda enfrenta resistência de diretórios do PSB, como os de São Paulo e em Minas. Em conversas particulares, os dirigentes do PSB têm tentado esboçar os possíveis cenários para recompor a chapa socialista. Se Marina for mesmo confirmada como candidata ao Planalto, a tendência é que a vaga de candidato a vice seja preenchida por um integrante do PSB com fortes ligações com Campos. Entre os nomes cogitados estão o senador Rodrigo Rollemberg (DF), o deputado federal Márcio França (SP) e o líder do partido na Câmara, deputado Beto Albuquerque (RS).
"Por mais que estejamos chocados com a morte de Campos, a campanha tem de ir para a rua", disse um integrante da comissão executiva que preferiu não se identificar. O governador de Pernambuco, João Lyra Neto (PSB) disse que a definição sobre a futura chapa só vai ser tomada quando "terminarem as conversações" dentro do partido. "Nós temos dois prazos: o legal e o político. O legal são dez dias, e o político nós temos que ter consciência de que o horário eleitoral começa dia 19. O partido está começando a conversar, vai se reunir. Temos que compulsoriamente começar a conversar", disse.
Segundo ele, o legado do Eduardo Campos "é muito forte neste momento".

PSB - Candidata a vice na chapa do PSB, Marina Silva ainda não se reuniu com a cúpula do partido, informou Júlio Delgado. O deputado mineiro considera ?pouco provável? que a coligação deixe de lançar um candidato e opte pela neutralidade ou pelo apoio a Dilma Rousseff (PT) ou a Aécio Neves (PSDB). ?A gente vai continuar com o legado do Eduardo. Ele tinha uma mensagem de coragem para mudar o Brasil, teve tanta coragem que chegou a dar sua vida para isso em nome dessa mensagem?, afirmou Delgado. Com informações do Portal G1.

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